Um Mutante em Viagem 2 - Alpes e Neve

Pois bem, finalmente começarei a falar sobre a Suíça em si.

[estação de trem dentro do aeroporto de Zürich]

Como acredito que seja normal, vim pra cá com alguns planos. Primeiro, assim que chegasse em Zürich eu queria dar uma volta pela cidade para conhecê-la. Sabe né, grandes cidades sempre são interessantes.

Só que não deu. Apesar de já ser quase verão por aqui, bem... Frio e chuva podem realmente acontecer a qualquer momento, especialmente em Junho, quando o clima é um tanto quanto instável. Coisas da Suíça, humpf.

[nublado, nublado...]

Mas, pensando bem, isso foi algo bom, definitivamente!

Por que? Bem...

Antes de ter vindo pra cá pela primeira vez, eu sempre achei que essa história da diferença de fusos horários causar grandes problemas para as pessoas fosse besteira. Mas acreditem, não é e em 2006 eu levei quase que a semana toda que passei por aqui para me acostumar. Não vou dizer que estou muito mais preparado dessa vez, mas acho que um tanto mais eu estou, apesar de ser impossível estar realmente bem no primeiro dia.

E por isso foi bom ter vindo para o hotel direto do aeroporto, por causa da chuva, quando cheguei por aqui.

Felizmente, apesar da mudança de planos, no domingo pude fazer algo muito interessante: visitar os Alpes!

[só uma pequena parte dos alpes]

É pessoal, a vista é realmente linda e tive sorte dessa vez quando ao clima. Sol, poucas nuvens, apesar de um tanto quanto frio lá em cima: a temperatura não passava dos 14ºC, mas encarei muito bem, mesmo estando só de camiseta (brrrrrr).

Só que ainda não disse o mais legal: pela primeira vez eu vi neve! Sim pessoal, e não só vi, mas também pisei nela, arremessei a danada, fotografei e, só não comi um pouco, pois não tive vontade. Ok, tive um pouco, mas não o bastante para aprontar uma dessas.

[muta e a neve]

[pés gelados]

Agora, em qual montanha especificamente fui nos Alpes? Ok, foi no San Gotardo – no lado da Suíça Italiana – ou St. Gotthard no lado da Suíça alemã – e essa divisa de regiões fica a meros 2091 metros de altura. Frio, rarefeito, bonito e sem árvores. Pois é, as árvores não crescem em altitudes acima de 1800m.

[st. gotthard]

[lago (?) em st. gotthard]

Mas como já foi cantado, “o viajar pode ser mais do que a viagem” em si. Não nesse caso, admito, mas o caminho todo foi também muito interessante. Desde a passagem pela Ponte do Diabo (Teufelsbrücke) – onde diz a lenda que muitas pessoas ao chegarem o meio dessa ponte encontravam com o diabo e ele às jogava no rio logo abaixo – até acompanhar os rios de uma cor verde que não temos no Brasil, por serem formados de água que derreteu da neve das montanhas, como o Rean (que corta toda a Suíça), além do belo lago Walensee (também de águas verde-neve, como chamarei essa cor).

[teufelsbrücke]

[água verde-neve]

Outro fato muito interessante foi que rodando apenas 400km num dia, muitas culturas diferentes podem ser encontradas na Suíça, como as regiões cuja língua principal é o reto-românico.

[no caminho de volta]

Mas isso ficará para outro texto, pois agora tenho que voltar para o trabalho, pois – infelizmente – não estou aqui só para passeio.

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Notas do Editor:
1- Mais fotos? Fotolog!