segunda-feira, junho 09, 2008

Um Mutante em Viagem 1 – Cruzando o Atlântico

Pois bem, aqui estamos. Ou melhor, aqui estou!

Onde? Bem, nesse momento em algum lugar sobre o Atlântico, quase, mas quase mesmo, sobrevoando terras lusitanas, a “porta aérea” da Europa (ao menos quando estamos chegando do Brasil, claro).

Swiss


[over the ocean]


Mas agora voltemos à idéia desse texto: escrever um diário sobre a viagem – a trabalho, vale salientar – que comecei ontem, ainda no Brasil. Se é que será mesmo um diário, claro. Como estarei trabalhando, não tenho como saber que tempo disporei para isso. Certo, certo, voltando ao diário, ele começa um pouco antes desse momento, há umas 11 horas (bem, agora são três e trinta da manhã de 07/06, faça as contas) – e vale salientar que já estou acordado para tentar me acostumar ao fuso 5 horas adiantado da Suíça, o meu destino –, quando, ainda em Guarulhos, dois sujeitos dos mais confusos, para não dizer um tanto quanto bêbados, entraram no saguão do aeroporto portando um saco cheio de gasolina.

Realizar um show pirotécnico? Ajudar a abastecer algum avião com problemas? Passar umas horinhas com a polícia federal? Não sei dizer, mas é certo que alguma confusão eles iam conseguir arrumar...

E não foi só isso; o pessoal da minha empresa tentou fazer chegar até a minha pessoa, algumas amostras e resultados de teste para análise na matriz. Pois digo que tentou, pois apesar da espera estressante – e que me fez ser o último a despachar a bagagem para o meu vôo, diga-se de passagem – o mensageiro não conseguiu chegar a tempo e as amostras terão que tomar outro caminho. Mas ainda tem mais!

[Breve digressão: tudo fica realmente pequeno quando visto de 10.000 metros de altura... Menos o oceano. Ouvindo Eye of the Tiger, não perguntem...]

Bem, como ia dizendo, apesar de já ter tido aventuras o bastante antes mesmo de ter embarcado, ainda tem mais. E não, não liguei o celular durante o vôo, só para quebrar algumas regras, muito menos deixei de afivelar o cinto durante a decolagem. Na verdade, durante o embarque tive a oportunidade de mandar um suíço – um tanto quanto arrogante, por sinal – ficar bem calmo e ainda lhe passar um sermão pela desorganização da empresa aérea em que ele trabalha e, diga-se de passagem, que que os subordinados dele adoraram ver aquilo. Sensacional! Só que o mais legal mesmo foi ter descido pela escada do finger, direto para a pista, para pegar uma extensão na minha bagagem que já estava no avião. Olha, além de ter ido onde nunca havia estado, ainda por cima tinha certeza de que a minha mala estava lá.

E é isso, creio que toda essa aventura, emoção, suspense e comédia foram o bastante para a primeira parte, falando ainda de momentos antes da chegada na Suíça. E veremos o que o futuro nos reserva para a próxima...

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Notas do Editor:
1- Acertar a pronúncia do nome de alguém pode nos render grandes aliados.
2- Aussentemperatur: -55ºC.
3- E na nota 3, avisto Portugal. Lá está Faro.


[casas portuguesas, com certeza]


PS.: chuva e frio em Zürich e região. Mas o que é a minha sorte, não é mesmo pessoal?

Um comentário:

Tata disse...

Não esquece meuS chocolateS! Meu suiço... minha neve.. e pode trazer queijo suiço tb (que aí deve se chamar só "queijo"hehe)!