Numa noite enluarada, numa noite calejada, numa noite de frio ou de calor... em qualquer noite de SP é possível dar um tempo no estresse e uma pausa na monotonia. Quem me conhece um tantinho sabe da minha predileção pelas mesas de bar - ainda assim, oscilo entre a boa comida e a boa bebida como meus programas favoritos. Faltou juntar a esse rol a boa música, claro!
Música ao vivo, quando de boa qualidade, massageia toda a minha alma. Lá se vão quase 25 anos desde que pedi ao meu pai um violão de presente e ganhei, além do instrumento musical de primeira linha, o compromisso de frequentar um curso. Levei a empreitada a sério, menina cdf que sempre fui, e talvez hoje tocasse algo de bom se não tivesse largado tudo pelos treinos de natação.
Assim que executei minhas primeiras valsinhas, meu pai se encheu de tanto orgulho que correu para comprar fitas k7 de Baden Powell, que sonho! Hoje rio com os delírios paternos, mas à época me pareceu uma responsabilidade e tanto passar as tardes ao som daquele violonista que misturava os superpoderes do Flash com os do Wolverine.
Talvez venha dessa época toda a minha admiração por gente que toca com a música. Toca não só os ouvidos, mas o coração, o corpo inteiro. Transcendência! E em alguns cantos desta cidade cinza, quem diria, é possível encontrar sons de diferentes cores para sacudir os tímpanos, tirar a poeira e embalar um romance.
Foi assim que eu conheci os clubes Jazz nos Fundos e Bar B. O primeiro, esquema de bacana, nos fundos de um estacionamento, não aceita cartão e cobra caro pela bebida e pela comida (esta bem safadinha), mas sempre oferece em seu cardápio música de excelente qualidade. O segundo, esquema de bacana também, no centro da cidade, em uma ruazinha escondida, mas com preço mais acessível e música de qualidade oscilante, ainda que sempre superior à média. Primeira ou segunda opção, na verdade, tanto faz, o que importa mesmo é estar em boa companhia para degustar o som, desopilar o fígado, desafiar o ócio, desregrar os ouvidos, desacorrentar o coração.
5 comentários:
Boa tarde, estou passando pra conhecer seu blog, e desejar boa semana.
bjsss
aguardo sua visita :)
Muito bacana Lótus!
Boa companhia, bebida e música representam uma ótima trindade!
Eu não trocaria o vilão pela natação, mas meu pai nunca me deu um violão neh, então whatever. E que menina encantadora deveria ser, não? Os bares de São paulo sem duvida humilham os da minha super cidade que tem uma ampla diversidade desde Funk a axé. Bom, continue escrevendo. Good day.
Há canções e companhias que viriam com tarja preta, se a Anvisa pudesse controlar.
Nunca aprendi a tocar nenhum instrumento, mas gostaria, principalmente pq amo música.
E quem sabe numa futura ida a SP eu conheça algum dos bares?
Bjo !!
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