Lendo ou Relendo

Pois está realmente faltando tempo para conseguir escrever coisas novas.

Em grande parte, isso é devido ao trabalho que tem realmente consumido muito do meu tempo e criatividade, resolvendo os mais variados – e algumas vezes até exóticos – problemas e também viajando pelo pais, quase como um caixeiro viajante.

Mas um vício se mantém, firme e forte, me ajudando a fugir para um mundo, ou melhor, para mundos diferentes e bem distantes da dita realidade.

Refiro-me aos meus livros, claro, e aí vai uma breve lista dos que li ou reli nas últimas três semanas:

Nevasca (Neal Stephenson): em meio a um cenário quase pós apocalíptico, essa ficção científica nos mostra o Metaverso e o conceito dos Avatares que acabaram por inspirar o Second Life. E a leitura vale muito, com a sua narrativa alucinante e idéias interessantes.

Sandman Despertar (Neil Gaiman): no décimo e último volume do relançamento feito pela Conrad de toda a série Sandman, temos o desfecho, uma espécie de epílogo de luxo para uma das histórias mais sensacionais dos últimos tempos.

O Mundo é Bárbaro (Luis Fernando Veríssimo): dispensa apresentações, pois nada além de excelente pode ser esperado das crônicas do LFV.

Coraline (Neil Gaiman): esse é um livro infanto-juvenil do Mestre Gaiman, mas, sinceramente, eu pensaria algumas vezes antes de deixar “alguém” infanto-juvenil ler o livro. Poxa, até eu sentiria medo se não estivesse preparado para isso, mesmo sendo a segunda vez que o leio...

Os Crimes do Mosaico (Giulio Leoni): Acreditem, apesar da superficialidade no estilo Dan Brow de livros – e que confesso que não resisto e sempre leio – vale por colocar Dante Alighiere como personagem principal da história, representando uma espécie de detetive medieval amargurado, arrogante e inteligentíssimo.

Deuses Americanos (Neil Gaiman): Mais um do Mestre Gaiman? Mais uma releitura? Sim, eu não me canso desses livros. A história de deuses levados à força para o novo mundo e a sua dificuldade em sobreviver nessa terra que nunca foi muito boa para eles, além da cruzada pessoal de Shadow, que tem um papel crucial na hitória.

Lugar Nenhum (Neil Gaiman): Mesmo sendo a “Londres de Baixo” cheia de dificuldades e perigos, esse é um “não mundo” que valeria a pena. Ainda mais com a presença de Door, com seus cabelos ruivos e olhos de cor indefinida. Assim como Coraline e Deuses Americanos, uma releitura que vale a pena!

Canções da Espada (Bernard Cornwell): ok, esse eu ainda não terminei, mas comecei ontem. Bernard Cornwell e seus romances históricos são impressionantes que cativam do início ao fim e tenho certeza que o mesmo acontecerá com o quarto volume da série que fala sobre a presença viking na ilha britânica.