Pobre é uma desgraça. Sente o corpo padecer até das dores da alma, mesmo que nesta não vá lá muita coisa.
Presumo que minha atual dor de garganta misturada com febre e dor no corpo sejam nada mais do que a velha somatização, que ano passado me fez adoecer semana sim, semana também. Só que agora, arre, não tenho motivo pra ficar doente, a não ser, claro, o feriado que se aproxima. Óbvio. Pobre só fica doente em fim de semana e feriado, para não prejudicar o patrão.
Meu mau humor (também nada velado) deve-se, assim, à perspectiva de passar os próximos dias me arrastando entre o sofá e a cama. Em tempos antigos, isso seria sinônimo de orgia com o exmaridóvski, programa nada mau para um casal de vinte e poucos anos. Fase ultrapassada. Relacionamento passado.
O cinema com o primo engenheiro. O café com o amigo popstar. A cerveja com a amiga da faculdade. Programas seletos com gente nada esquisita e muito batuta, confirmados e reafirmados ainda ontem, ficarão para uma próxima ocasião.
O que fazer quando o corpo se rebela contra a alma e a aprisiona, quando é tempo de libertar?
3 comentários:
O que fazer? Dê-lhe um sopapo e vá andar um pouco, lá fora; contrarie-o.
concordo com o nanael...
tudo isso, se vc conseguir tempo, é claro: às vésperas de uma viagem longa e distante, todo tempo do mundo é curto...
até q eu tentei contrariar meu corpo... para depois me recolher novamente.
o tempo, ou a falta dele, continua me fazendo de refém. eu me pergunto até quando. até quando aguento isso.
Postar um comentário